Israel, foi sem dúvida, uma viagem memorável. Todos aqueles lugares que visitamos, ricos em história, misticismo, espiritualidade e espectaculares paisagens sobre o mar morto e o deserto. Finalmente pudemos estar no cenário descrito nas diversas escrituras bombardeadas na catequese, e vistos em galardoados filmes. Locais onde a crescente pressão social e religiosa está presente como vemos nos telejornais. Pois é. Esqueçam, não tem nada a ver. Sentimos o local seguro, cheio de turistas felizes como nós a procura do melhor ângulo para a selfie. Saímos pelas 4h da manha de Al Ain para o aeroporto do Dubai terminal 3. Viajamos pela Emirates Airlines até Larnaca e posteriormente voamos pela Cyprus airways até Tel Aviv. chegada a Tel Aviv, aluguer de carro na Budget e rumo a Cesareia. Aqui paramos já de noite para ver o aqueduto construído pelo Rei Herodes, na altura de 8 km.
Apesar de esta pagina conter conteúdo relativo às três religiões monoteístas, não é uma redacção religiosa, se o leitor não for possuidor de um bom sentido de humor e abstracção sobre fundamentalismos ideológicos, recomendo que não continue a leitura do mesmo, uma vez que não pretendo ferir susceptibilidades.
Continuamos para Tiberíades. Simpatia não é o forte dos israelitas, mas já vimos pior. Chegada a Tiberíades, check-in no CAESAR PREMIERE TIBERIAS HOTEL, banho e jantar, que por sinal bastante bom. O vinho foi gratuito durante o jantar, foi uma festarola. Curiosidade: O hotel não tem água mineral para venda no bar. Mas tem vinho gratuito, água para que! Afinal quem disse que a simpatia não é o forte dos Israelitas?
Continuamos para Tiberíades. Simpatia não é o forte dos israelitas, mas já vimos pior. Chegada a Tiberíades, check-in no CAESAR PREMIERE TIBERIAS HOTEL, banho e jantar, que por sinal bastante bom. O vinho foi gratuito durante o jantar, foi uma festarola. Curiosidade: O hotel não tem água mineral para venda no bar. Mas tem vinho gratuito, água para que! Afinal quem disse que a simpatia não é o forte dos Israelitas?
2º dia MAR da Galileia, que na realidade é um lago de água doce.TABGHA,
Igreja da Multiplicação.
Então eles lhe disseram: não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. E ele disse: trazei-mos aqui. Tendo mandado às multidões que se reclinassem sobre a relva, tomou os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou; e partindo os pães deu-os aos discípulos, e os discípulos às multidões. Todos comeram e se fartaram, e dos pedaços que sobejaram levantaram doze cestos cheios. Ora os que comeram foram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças.
A igreja é dedicada ao Milagre da Multiplicação dos pães e peixes feito por Jesus, e está relatado em quatro evangelhos como o milagre da alimentação de cinco mil pessoas.
O estacionamento do carro custou 10 SKL, o que pudemos concluir que também existe o milagre da multiplicação do dinheiro à custa dos peregrinos.Mas cada um com os seus problemas.
MONTE BEATITUDES ou o Monte das Bem-aventuranças, onde se encontra a IGREJA DAS BEATITUDES.
Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. (...) vos sois o sal da terra... vos sois a luz do mundo.
| localização: https://goo.gl/maps/xwL3YQCdU7cREnkS7 |
A luz do sol ilumina as oito janelas dos vitrais coloridos, mas como chegamos à hora de almoço e a igreja estava fechada, apenas espreitamos pelas janelas abertas e andamos pelos jardins sempre na expectativa que alguma freira viesse de vassoura nos expulsar do recinto. É que tinha la umas tabuletas com avisos.
Dizem os cristão que este foi o lugar onde Jesus pronunciou o sermão da montanha. Escolheu bem, pelas freiras diria.
Rejeitado na sua própria cidade de Nazareth, dizem que esta cidade foi onde Jesus viveu.
Custo de Entrada 10 SKL
Pudemos ver as Ruínas da antiga cidade. Aqui dizem que os primitivos Cristãos (Judeus na realidade) se encontravam para reunir em casas particulares, sendo a de São Pedro a mais conhecida. Seria para realizar uma churrascada?
Este local é bastante interessante e turístico, cheio de historia. Aqui o vinho era pago.
| Localização: https://goo.gl/maps/Xb4S9DqU8jHMpy7m6 |
BAPTISMAL SITE em, Yardenit.
Aqui, onde vários grupos de cristãos são baptizados, pudemos encontrar o que é a verdadeira fé destas pessoas e também algumas situações menos ortodoxas, como malta que cobria os cabelos com toucas de banho para não estragar as perucas (é verdade, nós vimos) e outros indivíduos que quase se afogavam com o mergulho assistido pelo pastor/ padre. Nota: não presenciamos a presença de nenhum salva vidas no local.
O espaço fornece uma túnica branca para o evento, mas algumas pessoas não se aperceberam de que a mesma era transparente, portanto, quem estiver interessado, aconselho a levarem roupa para trocar após o mergulho, caso queiram poupar os demais. No final obtém um certificado de baptismo ou de renovação.
| Localização: https://goo.gl/maps/HKt5297K8MNZCsR56 |
3º Dia por ISRAEL
Saímos de manhã do hotel a caminho do MONTE TABOR.
Uma difícil estrada com curvas e contra curvas, mas que não faz desistir os turistas. Apenas presenteia com enjoo.
Chegamos à BASÍLICA DA TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS, onde os cristãos acreditam que Jesus e os profetas Elias e Moisés, se terão encontrado, perante os apóstolos.
E transfigurou-se diante deles. e o seu rosto ficou refulgente como o sol e as suas vestiduras se fizeram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias falando com ele. Eis que uma lúcida nuvem os cobriu. e eis que saiu uma vós da nuvem, que dizia: Este é o meu querido filho em quem puz a minha complacência.
O mosaico apresenta Cristo Transfigurado, com Moisés a segurar a Tabula da Lei à esquerda, e à direita Elias.
Saída a Caminho de NAZARÉ.
Nazareth está situada entre as colinas da Galileia, tendo aos seus pés o Vale de Jezreel.
Visitamos a BASILICA DA ANUNCIAÇÃO, a Flor da Galileia (St Jerónimo sec IV).
Construída sobre a casa de Maria, a gruta da anunciação, é a maior igreja na cidade de Nazareth. Onde se conta de que o anjo Gabriel fez a anunciação a Maria, de que iria ter um filho que se chamaria Jesus e seria o Messias. A primeira igreja foi construída aqui por Helena, em 365 dc, mãe do Imperador Constantino, que estabeleceu o Cristianismo como religião oficial em todo o império romano.
Não temas Maria, pois achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado filho do Altíssimo; o senhor Deus lhe dará o trono de David seu pai; e reinará eternamente sobre a casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.
Seguimos para a IGREJA DE SÃO JOSÉ.
Construída sobre a casa de São José, onde segundo os cristãos, o anjo Gabriel apareceu em sonhos a José, e anunciou de que Maria iria ter o seu filho Jesus, o Messias.
Uma das dificuldades encontradas em Nazaré foi encontrar estacionamento.
Muito trânsito e desorganização, foi o que encontramos na cidade. Para além de vermos mais sujidade em comparação com os restantes locais já visitados. No entanto as pessoas são simpáticas e acessíveis, e as ruas estavam decoradas com motivos natalícios de acordo com a época.
Partimos para HAIFA
Cidade cosmopolita no mediterrâneo, construída ao longo das encostas do Monte Carmel de frente para o Mediterrâneo e é uma cidade Portuária da antiguidade.
JARDINS DOS PATAMARES ou BAHAI GARDENS
Não foi possível descer os degraus que separam os diferentes patamares que levam ao templo Bahai. Mas vale a pena ver a paisagem do cimo do Monte Carmel.
Pequena igreja embutida no monastério de stella marks, um mosteiro carmelita.
Pela noite passeamos por uma avenida maioritariamente de restauração, decorada com muitas luzes natalícias.
A CAMINHO DO MAR MORTO.
Fizemos Check out do hotel e fomos a caminho de BET SHE'AN NATIONAL PARK.
Entrada custou 56 SKL por duas pessoas. Um parque arqueológico Romano muito interessante com vastas ruínas bem conservadas. Tem audioguias pelo recinto, o que permite a que todos oiçam as informacões mesmo que não queiram, mas um pouquinho de conhecimento não mata ninguém.
Almoçamos a caminho do Mar Morto em West bank: Dois cachorros quentes um sumo e uma cerveja: 100 SKL.
Chegamos ao IRSOTEL DEAD SEA.
Tomamos um fabuloso Banho flutuante no mar morto, pelo final da tarde até anoitecer. O Solo do mar era coberto de bolinhas de sal da dimensão de pedaços de granizo. Trouxe algumas, não me perguntem para que.
Jantamos no hotel, buffet 276 SKL / 2 pessoas.
5º dia de ISRAEL
Saímos pela manhã em direcção a MASADA.
Entrada: 77 SKL/PESSOA
No tempo em que não havia helicópteros e drones, este foi o local mais seguro que o rei Herodes encontrou para construir um palácio-fortaleza para onde poderia se retirar em caso de emergência. (Além disso, como era adjacente ao Mar Morto, era conveniente para um monarca que os historiadores disseram ter uma "doença crónica da pele", possivelmente psoríase, ou simplesmente comichão dada a pele seca). O esplendor de Masada foi épico.
Masada foi também uma maravilha da engenharia que usou cursos de água artificiais para canalizar as chuvas raras do deserto até cisternas gigantes onde, apesar dos 49 °C, se fazia e armazenava gelo. Festarola pensei eu.
Após a morte de Herodes, o local foi quase abandonado até o ano de 73. Depois que os romanos destruíram Jerusalém em 70 e expulsaram os judeus de sua cidade sagrada, um grupo de refugiados judeus abriu caminho até ao cume de Masada e converteu o palácio outrora grandioso na sua casa. Não tendo interesse na grandiosidade do palácio e assumindo-se zelotes, os refugiados construíram uma sinagoga, criaram um mikveh (espaço onde os banhos de purificação prescritos pelo judaísmo são feitos) e dedicaram-se ao plantio de culturas e ao pastoreio de cabras. Tratavam-se bem sim senhor.
Os romanos, não toleraram tal afronta, e passaram a sitiar a montanha durante três anos, condenando milhares de legionários a acampar no extremo do calor para obter a rendição dos habitantes da montanha através da fome. E sim, o calor do deserto é um frio esquisito. Os contornos dos acampamentos romanos são ainda visíveis.
Milhares de escravos judeus foram forçados a construir uma rampa gigante até ao cimo da montanha e, depois dos meses necessários para completar a construção, os zelotes da montanha, percebendo que o dia seguinte traria soldados romanos ao seu esconderijo, decidiram escolher o suicídio colectivo para não ter suas esposas, filhos e eles próprios assassinados ou escravizados. Mais concretamente o mata-me a mim que eu mato-te a ti, uma vez que o suicídio é um acto condenável no Judaísmo.
Quando os romanos conseguiram finalmente abrir caminho até ao cimo da montanha não encontraram resistência e descobriram 960 cadáveres.
Duas mulheres que fugiram do suicídio em massa compartilharam detalhes dos acontecimentos com os "conquistadores" e o historiador judaico-romano Josephus (Flávio Josefo) contou a história de Masada em seu livro “The Jewish Wars” (“As Guerras Judaicas”). Existe uma serie muito interessante sobre este episódio da história.
A exortação do líder dos zelotes, Elazar Ben Yair, na última noite de liberdade entrou na imortalidade:
“Já que há muito tempo resolvemos nunca ser servos dos romanos, nem de ninguém além do próprio Deus, que é o Senhor verdadeiro e justo da humanidade, é chegado agora o tempo que nos obriga a tornar essa resolução verdadeira na prática."
Os Bizantinos construíram uma igreja no topo de Masada no século IV, mas tanto a igreja como a montanha ficaram abandonadas por séculos.
Guardem uma manha para Masada. Este local merece, sem duvida, uma visita.
VIAGEM PARA JERUSALÉM
E vi um novo céu e uma nova terra: porque já se foram o primeiro céu e a primeira terra; (...) E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus
Chegamos a Jerusalém, e logo pudemos verificar o quanto a cidade é rodeada de história e cultura, não apenas a velha Jerusalém, mas também a cidade nova cosmopolita.
Aconselhamos a estacionar o carro no hotel e caminhar pela cidade, ou usar os transportes disponíveis como o Tram (metro de superfície), sendo este bastante confortável e simples de utilizar. Os bilhetes são vendidos nas estações a preços acessíveis, e validação dos bilhetes é feita dentro das carruagens.
Comprem o bilhete, é barato os fiscais andam por lá.
Estacionamos o carro num dos parques disponíveis, e lotados, e seguimos para o MONTE SIAO.
O Monte Siao é um lugar sagrado para os Cristãos, devido à última ceia, à aparição de Jesus ressuscitado e à descida do espírito santo.
O TÚMULO DE DAVID, encontra-se em frente ao monte Sião no Portão de Sião. É possível entrar e visitar o Túmulo do Rei David. Mulheres e Homens rezam em salas distintas, tal como nas sinagogas.
CENÁCULO, onde os cristãos crêem que terá ocorrido a última ceia e onde Jesus transformou as orações tradicionais sobre o pão e vinho na base da Eucaristia. Um lugar cheio de peregrinos, que curiosamente não respeitam outros peregrinos ou turistas monopolizando o espaço. Primeira experiência social na Terra Santa.
ABADIADA DORMIÇÃO, representa o sono eterno de Maria.
Visitamos de seguida O CHAMBER OF HOLOCAUST, museu memorial sobre o holocausto Nazi. Este museu descreve os horrores vividos pelos judeus, podendo os visitantes ter acesso a fotografias das atrocidades cometidas, roupas e artefactos confeccionados como sabão feito de restos humanos.
20 SKL/ 2 PESSOAS
Após o check in no hotel, jantamos no restaurante Hachapuria Mahane Yehuda: restaurante Georgiano, razoável pelo preço de 107 SKL.
2 Dia de JERUSALÉM
Saímos do Hotel e caminhamos vinte minutos para Jerusalém velha.
Após a entrada visitamos a TORRE DE DAVID. Preço de entrada de 80 skl, com visita guiada por uma Guia muito simpática que respondeu a todas as perguntas e descreveu toda Jerusalém e sua história. O grupo começou grande e terminou pequeno.

Saímos da Torre de David a caminho do BAIRRO CRISTÃO, bairro puramente árabe.
O Bairro Cristão é um dos quatro quarteirões da antiga cidade murada de Jerusalém; os outros três são o Bairro Judeu, o Bairro Muçulmano e o Bairro Arménio. O Bairro Cristão é situado no canto nordeste da Cidade Antiga.
O bairro contém o Santo Sepulcro, e à volta de uns quarenta ícones mais sagrados do cristianismo.
Percorremos a VIA DOLOROSA, uma rua na cidade velha de Jerusalém, que começa na Portão do Leão, percorre a parte ocidental da cidade de Jerusalém, e termina na Igreja do Santo Sepulcro.
De acordo com a tradição cristã, este foi o caminho por onde Jesus Cristo carregou a cruz. Nesta rua estão nove das quatorze estações da cruz. As cinco últimas estações estão no interior da Igreja do Santo Sepulcro. Não faltam peregrinos a percorrer a via dolorosa, o que torna doloroso a tarefa de querer seguir caminho.
Chegado ao SANTO SEPULCRO é incrível ver como o local está repleto de peregrinos de todo o mundo, turistas e claro, alguns excêntricos religiosos.
A Basílica do Santo Sepulcro é o local onde segundo a tradição cristã Jesus foi crucificado, sepultado e onde ressuscitou ao terceiro dia. Este local é o mais sagrado do cristianismo segundo os cristãos. Fátima vem em segundo.
Na entrada, encontramos uma grande pedra de formato rectangular cuja designação é a Pedra da Unção, onde os fiéis acreditam que sobre esta, o corpo de Jesus foi preparado para o sepultamento. É possível ver que a cobrir a pedra há uma espécie de óleo, e os fiéis colocam os seus objectos religiosos para ungir com esse óleo.
Dentro da Basílica do Santo Sepulcro existe uma edificação, que é o local que guarda o sepulcro de Cristo. O espaço é pequeno e circunscrito por uma fila de pessoas dotadas de paciência para entrar, entre elas estávamos nós. Lá dentro apenas entravam quatro pessoas de cada vez e as fotografias eram restritas, sendo que tanto eu como um senhor quase que levávamos uma sagrada tareia, porque sem querer, ligamos a luz do telemóvel, mas era apenas para ver melhor. Fomos incompreendidos. Cuidado, eles são bravos e batem em pessoas.
No interior da Basílica, há uma escadaria que leva ao Calvário (Gólgota), o local onde se crê da crucificação de Jesus. Ali observamos a rocha do Calvário, a pedra sob a cruz foi levantada e permaneceu, e os altares Ortodoxo e Católico. A rocha pode ser vista coberta por um vidro. Este local é muito visitado na basílica e as pessoas mais uma vez se amontoam para tocar no local, desta vez já não me apanharam nessa aventura. O segurança metia respeito.
Saímos da basílica a caminho do famoso MURO DAS LAMENTAÇÕES, onde realmente vimos muita gente a lamentar-se e outras bastante felizes. O mais incrível é que no bairro judeu tudo é muito mais limpo e organizado, e quem não é judeu pode aceder aos locais religiosos. O Muro das Lamentações ou Muro Ocidental, é o segundo local mais sagrado do judaísmo, atrás somente do Santo dos Santos, no monte do Templo.
Trata-se do único vestígio do antigo Templo de Herodes, erguido por Herodes, o Grande, no lugar do Templo de Jerusalém inicial. Este muro é a parte que restou de um muro de arrimo que servia de sustentação para uma das paredes do edifício principal. Muitos fiéis Judeus visitam o Muro das Lamentações para rezar e colocar no muro os seus desejos por escrito.
O BAIRRO JUDEU é um dos quatro bairros tradicionais da Cidade Antiga em Jerusalém, Israel. Os 45 000 metros quadrados de área alongam-se desde o portão de Sião a sul, junto ao Bairro Armênio a oeste, até ao Cardo a norte e estende-se até o Muro ocidental e ao Monte do Templo a leste.
Passeamos até à SINAGOGA CHURBA, onde entramos depois de estar já fechada (desconhecíamos o sucedido) e mais uma vez, quase que levávamos porrada do Judeu enfurecido, já tivemos sorte em não levar com uma Torá voadora na cabeça.
Valeram a pena todos os minutos percorridos.
Após todas estas visitas só nos restou regressar ao hotel, de tram, dado ao cansaço e procurar um local agradável para jantar. Acabamos em uma pizzaria e um bar kocher.
Passeio por BELÉM
Saímos do hotel pelas 9h para a CIDADE VELHA DE BELÉM situada na Palestina para visitarmos a BASÍLICA DA NATIVIDADE. O custo do tour foi de 140 dólares. Os carros israelitas não são aconselhados a entrar nas zonas palestinianas, porque o seguro não cobre os danos que possam surgir por acidentes nestas zonas, tendo sido este o motivo da compra deste tour. Apesar de caro.
Visitamos a Basílica na Natividade em Belém, sendo esta a primeira igreja erguida por volta de 326 d.C. pelo imperador Constantino, a pedido da sua mãe, Helena, por cima do que seria um templo pagão construído em 135 d, pelo imperador Romano Adriano, que se diz ter sido construído para apagar os vestígios de Jesus e sua história. A verdadeira novela. Esta primeira igreja foi destruída em um incêndio devido a uma rebelião entre judeus e samaritanos na Palestina Prima, em meados dos anos 500 d.C. e, após a sua destruição, o imperador romano Justiniano I construiu, por cima dos restos da antiga igreja, a basílica que existe actualmente. Diz-se que durante a invasão persa em 614, os soldados se acercaram da Igreja e não a incendiaram porque viram a imagem que representa os três Réis Magos, nos mosaicos ao alto da basílica, vestidos em trajes persas, e pouparam por isso a mesma da destruição. Mal eles sabiam que os ditos traziam ouro, incenso e mirra. Na entrada, para que possamos passar pela porta da humildade, temos de fazer uma vénia, possivelmente seria essa a intenção, ou apenas uma situação de medidas mal tiradas. Os cruzados construíram esta entrada de apenas 125 centímetros de altura, para garantir que ninguém entrasse a cavalo na igreja. Possivelmente foi daqui a ideia magnifica da Madona em fazer um videoclip no interior de um palácio em Lisboa.

A Gruta da Natividade é uma caverna que fica por baixo da igreja, sendo este o lugar principal da Basílica. Descendo por uma estreita escada, finalmente chegamos ao local que é considerado o de nascimento de Cristo. E sim, mais filas. A entrada estava repleta de fiéis e turistas e mais uma vez requer paciência. A Gruta da Natividade é na verdade, uma caverna onde há dois mil anos, José e Maria se abrigaram para que Maria pudesse dar à luz. Lá dentro observamos uma estrela de prata no chão, pavimentado em mármore a marcar o lugar onde se acredita que Jesus tenha nascido. Ao lado da estrela encontra-se a Capela da Manjedoura, propriedade dos cristãos católicos. Os réis magos também são homenageados com um altar. Vale a pena a visita.

Funcionamento: das 5h às 20h (no inverno até as 18h).
Custo de entrada: gratuito
Após a rápida visita a Belém, o que nos deixou um tanto frustrados, uma vez que visitas com guias não é de todo de nosso agrado, voltamos para Jerusalém.
De Volta a Jerusalém visitamos O Túmulo da Virgem Maria.
O local hoje denominado como o sepulcro de Maria, é uma espécie de caverna talhada na rocha que passou a ser venerado no século II, e apesar de nenhum registo histórico afirmar que se trata de um sítio verídico, estava repleta de fieis e turistas.
Restaurado pelos cruzados no século XII, sofreu algumas modificações ao longo do último milénio. Está Localizado próximo ao Jardim de Getsémani, a visita ao túmulo tem inicio num pequeno pátio que serve de entrada para uma longa escadaria subterrânea, coberta por dezenas de antigas lanternas com cores. Neste ambiente silencioso e sombrio chega-se a um altar pequeno, mas ricamente adornado. Ao lado está o local do túmulo propriamente dito. É possível entrar no recinto. No entanto ressalvo, que nós já visitamos outros locais em outros países, como Turquia, onde reivindicam a ultima morada de Maria, mas não o seu túmulo.
Vale a pena a visita.
Entrada Gratuita.
Seguimos para a IGREJA DE TODAS AS NAÇÕES, aos pés do Monte das Oliveiras, ao lado do Jardim de Getsémani.
Vista do alto do Monte, a fachada trabalhada em mosaicos de cores fortes se destaca na paisagem monocromática de Jerusalém. Construída sobre uma área onde os cristãos acreditam que Jesus teria orado, essa igreja foi construída com a doação de vários países.
O local onde está localizada já foi território de outras duas igrejas: uma capela construída pelos Cruzados no século XII, e outra em estilo bizantino do século IV. Durante a sua construção, foram encontrados resquícios das obras anteriores, o que alterou o projecto original para preservar as descobertas.
No interior é possível ver a pedra onde Jesus teria realizado a sua oração um dia antes de ser preso, o que deu origem ao nome de Basílica da Agonia. Além da pedra, é possível também apreciar os mosaicos que fazem homenagem aos países que auxiliaram na construção da igreja, assim como os belos vitrais.

O Monte das Oliveiras esta situado a leste da Cidade Antiga de Jerusalém, pertencente a uma cadeia de colinas com três picos, dispostos de norte a sul.
Recebe seu nome pelas oliveiras que o cobriam, antigamente, as suas encostas. O Monte das Oliveiras é sagrado para judeus, cristãos e muçulmanos, e muitas tradições estão associadas a ele.Nos dias de hoje Oliveiras nem vê-las.
A altura do Monte das Oliveiras e as vistas espectaculares que ele apresenta para a Cidade Antiga de Jerusalém e para o Monte do Templo fizeram com que alguns dos mapas e ilustrações mais realistas da região na Antiguidade fossem feitos dos seus cumes. No Monte das Oliveiras está situado o jardim do Getsémani.

Tomando boa parte do Monte das Oliveiras, o cemitério judeu, bet kevarot (lugar dos sepulcros), ostenta o fato de ser um dos mais antigos do mundo com cerca de 3000 anos e mais de 150 mil sepulturas.
No dia seguinte seguimos para Telaviv. Passeamos pela marginal de Telavive, onde em pleno Dezembro as praias estavam repletas de gente com um tempo muito agradável.
Estacionamento: 10 dólares em um parque péssimo.
Após almoço e dia de sol na praia saímos para JAFFA (parte antiga de Telavive), check in no Margosa Hotel. Hotel muito bom com snacks e café gratuitos todo o dia, que para quem gosta pouco de comer como nós foi uma chatice. Jantamos pelos cafés de rua em Jaffa, cheias de pessoas e com uma chuvinha molha todos.
Recomendamos este pais, não só pelo seu património histórico, mas também para desmistificar os conceitos sociais absorvidos durante vários anos, injectados pela comunicação social.
Ultimo dia em Israel, saímos de volta para Lanarca e rumo ao Dubai.
Os portugueses tem visto à chegada de Israel.
Deixamos algumas Paginas Interessantes:
https://viagemeturismo.abril.com.br
https://guia.melhoresdestinos.com.br
Não Percam os Próximos episódios porque nós também não.


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